23.2.11

Sétima série

Me trás tantas lembranças boas. E tantas ruins. Mais boas do que ruins. Percebo que todas as sétimas séries são bizarras, quero dizer exatamente no sentido de serem muito estranhas, pois são um monte de pirralho que se consideram totalemtente adultos (aliás, até hoje não sou totalmente), e tentam fazer coisas para parecer tal pessoas, que estão longe de ser. Mas vejamos o lado positivo, elas ainda serão. Sempre há um começo, e esse que é o dificil.

"Um bom começo é a metade." Aristóteles

Agora vamos voltar ao assunto, depois de um leve distração. O que me levou á escrever sobre tal assunto, foi minhas lembranças insanas sobre minha sétima série, que afinal sinto muitas saudades. Sim, totalmente insanas, olhando para mim agora um pouco mais maduro e consciente (aihsiuahsiuahishaishiuahsia), vejo que, o que eu fazia, era bem estranho, mas muito divertido. Me lembro de um dia, em que cheguei no colégio com os cabelos pintados de azul. Sim querido leitor, azul, mas não um azul querendo dizer --- OLHEM PARA MIM!! --- mas um azul escuro que nen se percebia ao longe, mas sim, eu pintei o cabelo de azul, parece que hoje eu ainda faria isso. Outro fato bizarrésimo foi quando eu decidi matar aula. Não me lembro de ter planejado isso antes de faze-lo talvez se tivesse, não teria sido pego. Sim, eu fui pego. E esse foi o legal. Se eu não tivesse isso não seria uma historia legal.
Foi mais ou menos assim. Cheguei na aula, e meu lugar era ao lado do Eduardo (que aliás nunca mais ouvi falar), cheguei para ele e falei:
--- Vamu mata aula? --- e fiquei olhando para ele, até que surgiu um resposta, mais rápida do que eu esperava --- Vamos.
Eu tinha um certo poder de persuasão naquele tempo (bem poderoso), que pelo jeito perdi.
Saimos, pela secretaría do colégio(!?!?!?!?!?!?!), e não íamos ser pegos se não fosse por uma dedo duro, filha da p... , sorte dela que não guardo rancor. Ou sim.
Bem aqui é resumido então vamos para outro acontecimento.
Eu levava pincéis atômicos, para "pichar" classes e o patrimônio escolar. Como eu era mal. Um dia meu professor de ciências me mandou limpar, infelizmente não me lembro de seu nome, mas era um professor muito legal, adorava ele. Provavelmente ele se arrependeu de me mandar fazer tal tarefa, pelo menos eu tentei fazer ele se arrepender. O problema é que realmente não saiu do armário o que eu havia escrito (provavelmente "but", abreviatura de um apelido meu na época), o que me faz pensar que ainda estão lá. Legal mesmo, mas talvez tenham trocado as classes então... Fazer o que?
Acho que o fato mais importante não poderei lhe dizer, por sair da escalha de bizarrisse e entrar na "´la sei aonde" e por ser muito importante pra mim também. E de novo sim, foi o mais importante e ainda é. Se eu soubesse que tal fato ia sobreviver tanto tempo em minha memória e "coração" (se eu aonda tiver um), as coisas teriam sido diferentes. Ser um fora-da-lei era tão divertido. Ter que vir de tarde para tarefas, perder recreio... tempo que não volta, e se voltasse... faria as memas coisas, talvez nen todas, na verdade espero que não volte, pra mim não ter essa angustia de escolha, é como escolher... hmm... não consigo me lembrar no momento (se tiver uma idéia de um escolha difícil MESMO comentem), mas é muito dificil para mim se faria ou não, porque foi isso que me mostrou como funciona a vida, e aliás, em todas elas, a culpa é toda minha.

Pois bem, chega de palavras cansativas, e que certamente não interressam a vocês nem um pouco. Se leram até aqui, aconselho em procurar um médico, rever suas prioridades, ou até então realmente o tédio agarrou você e tá se aproveitando. E lembre-se: aproveite o agora, pois agora mesmo já é passado.

"Tinha um guri chamado Oberdan."
Fernanda Pontes sobre Sétima série

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