3.4.12

Crise da Política

Esse é um resumo que fiz a respeito do capítulo I - Crise da política do livro do Doutor Plauto Faraco de Azevedo, "Ecocivilização" e gostaria de compartilhar com vocês.

Os partidos políticos brasileiros não são coerentes (assim como fala o Doutor A. Tourene); o que é dito não condiz com o que é feito. Eles praticam a ética política do negócio.
                O liberalismo acaba transformando a economia, no sistema globalizado, num sistema totalitário, impondo um pensamento único, que também é difundida pela mídia. “A chamada imprensa livre é cada vez menos livre, veiculando informações simultaneamente cada vez mais profundas e filtradas.” Em uma nota de rodapé, Doutor Plauto comenta que “a “oligopolização” da imprensa, na economia globalizada, se torna evidente, visto ser dominada por sete grupos –Time, Waner Walt Disney, Bertelsmann, Viacom, News Corp, Seagram e Sony.”
                Esse pensamento único é o único permitido e fundamental para o dado econômico, causando uma diminuição da democracia. Ele também fala que o neoliberalismo pode ser qualificada como “moderno dogmatismo”, se usando de instituições transnacionais e por via do meio financeiro, recrutam a serviço de suas ideias, grandes centros de pesquisa, que por sua vez difundem a boa palavra. Transfere-se o poder para os cidadãos com entidades privadas.“A repetição constante desse catecismo, por todos os setores da mídia e por quase todos os políticos, tanto de direita quanto de esquerda, lhe confere uma tal força de intimidação que abafa toda tentativa de reflexão livre, e torna muito difícil a resistência contra este novo obscurantismo.”
                Está se impondo uma ditadura de mercado, tendo o centro o cultivo pelo lucro. Ao invés de um governo para todos, temos uma “faixada democrática.” Cada vez mais o representes estão ficando mais longe dos representados, e o poder do cidadão em relação a política está se limitando apenas ao controle de seu televisor.
                A democracia é exatamente o choque de diferentes ideias, de diferentes opiniões. É isso que lhe dá vitalidade. Porém a “fabricação” do consentimento criado pela mídia (citado pelo jornalista Walter Lippmann), e também o controle que o mesmo exerce sobre as massas mostra o contrário.
                No Brasil o que mais restringe a liberdade de imprensa é o fato de a maioria de emissoras de televisão e rádio estarem nas mãos de governadores, senadores e deputados, e os mesmo se usam para se elegerem e se reelegerem (flagrante ao art. 175 da CF).
                Plauto se preocupa sobre quando o totalitarismo da ideologia do pensamento único neoliberal se transformará em um totalitarismo.

13.1.12

Immortals

                Assisti ao filme semana passada e decidi escrever meus comentários e pensamentos sobre esse filme que tem como protagonista o ator Henry Cavill, fazendo o papel do camponês Teseu (esse mesmo) e, nada mais nada menos, do que Orlando Bloom (brincadeirinha) como Zeus.
                O que primeiro tenho que ressaltar é o fato do ator Luke Evans (desconhecido por mim anteriormente) ser TOTALMENTE igual ao famosíssimo e galã das mulheres Orlando Bloom. Antes de eu assistir o filme, eu poderia jurar que Zeus tivesse sido interpretado pelo Bloom, já que nem reparei muito no elenco e duvidava muito sobre a probabilidade de existência de um ator tão parecido com ele.
Isso não muda muita coisa. Se Zeus tivesse sido interpretado por Orlando Bloom seria uma tragédia, e como os dois atores são parecidos, Zeus acabou caindo no meu conceito, em um filme que tinha tudo para ser perfeito. Zeus perdeu, com Evans (ou Bloom, como vocês preferirem), a sua imagem de velho poderoso. Zeus, durante todo o filme, nem ao menos usou a sua arma mais famosa: o raio, que afinal de contas é a definição de Zeus.
Voltando agora para o protagosnista, Teseu (Henry Cavil, de Tristão e Isolda) tem o dever de achar o arco de Édipo antes que Mickey (Hyperion). Este quer liberar os titãs e causar o domínio do mundo como de costume de todos os vilões. Eu achei a escolha de Cavill para Teseu ótima: um ator não muito conhecido, que tem o estilo próprio para um herói. Diferente de Zeus.
Os efeitos “slow motion” ficaram ótimos nas lutas. Pode-se ver com mais calma e tranqüilidade o sangue sendo jorrado e as cabeças sendo destroçadas, que, afinal de contas, não é pouco, e que era de se esperar dos criadores do filme. Para quem assistiu “300” sabe do que estou falando.
Outro fator que desejo salientar aqui é o fato dos titãs. Eu sempre vi os titãs como seres gigantes, porém nesse filme eles eram nada mais nada menos do que os soldadinhos que Kratos tem que matar nos seus jogos. Eles são exatamente iguais.

                  "Titãs" do filme                                                Inimigos comuns de Kratos

Outra coisa que é muito similar com o jogo GOW é o pulo de Poseidon ao mar, que provoca uma grande onda.
Mas tirando esses “plágios” e o Zeus novo e sem raios, o filme ficou muito bom. Parece que chegamos à época em que a mitologia toma conta do cinema. “Immortals” foi um filme à parte de “Fúria dos Titãs”, este, aliás, tem tantas cópias quanto aquele. Se bem que devemos considerar que não há muito que se possa fazer de inovador quando todos querem escrever as mesmas histórias. Espero ainda o dia em que chegará o filme de mitologia perfeito e sem esses defeitos drásticos que fazem brochar os fãs de mitologia mais chegados...



11.12.11

O coração das palavras

"Nem palavras duras e olhares severos devem afugentar quem ama; as rosas têm espinhos e, no entanto, colhem-se."
“As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração.”
William Shakespeare


                Palavras faladas ou escutadas: código para a compreensão humana desde os tempos mais remotos de que se pode ter notícia. Tanto usada para definir sentimentos, emoções, expressões, pensamentos, porém ainda não temos palavras que possam definir a intenção. A intenção da palavra pode envolver totas as outras coisas antes mencionadas com dois únicos caminhos que levam a um mesmo resultado.
                Levando sempre para o interesse próprio de cada pessoa (não necessariamente o pejorativo), as palavras conseguem ficar doces, salgadas, quentes, frias, difíceis, ríspidas, secas, frescas, cansadas e por aí segue-se infinitos adjetivos, que, no final, podem não necessariamente estar definindo o sentimento próprio de quem as profere. Anteriormente podia-se prever que elas tinham o intento apenas de expressar o que o ente realmente sentia. Ilusão. E o primeiro caminho é esse: fazer das palavras, doces ou não, meios de expressão fiel ao sentimento e intenção do ser. Sabe-se a tempos que isso já não é verdade, pois, quantas pessoas que não usam palavras bonitas e doces para expressar a mentira e a falsidade? Quantas são as pessoas que usam os mais belos pensamentos para apenas poder fazer levar as pessoas para o próprio interesse (aqui pejorativo) deseja. Tantas coisas os olhos nos dizem nesses momentos...
                Seguindo o mesmo caminho, pois após um tragédia devemos dar a comédia à estacar o ferimento. E é essa a intenção de várias palavras secas, ríspadas e por vezes ditas vulgares. Fazer apenas o bem, ou, senão esse, o entreterimento, para que possamos esconder atrás de nossos sorrisos a trágedia que é a vida humana. Tantas vezes essa segunda, motivo de desconfiança e desprezo por parte das palavras não soarem bem aos ouvidos, tantas vezes palavras feias com as melhores intenções trocadas pelo contrário delas.
                O que devemos fazer perante essa incógnita?
                Nossos olhos podem dizer muito mais do que livros em tantas situações. Em tantas situações nossas expressão, que não estão em palavras, podem acusar mais do que Bentinho. Tantas vezes esquecemos que as palavras não são fiéis. Tantas vezes esquecemos que as pessoas não são fiéis...

13.10.11

Hipocrisia²

Never say never.

4.10.11

Nada²

    NADA do que escrevo pode suprir minha vontade de escrever. A cada linha que escrevo acho que poderia ter feito melhor e apago para começar novamente. Ou minha qualidade textual está decaindo (se um dia esteve alta), ou meu senso crítico se fez mais aguçado nesse meio tempo, em que fiquei sem escrever nada.
    O fato é que eu tenho ideias, mas não sei como posso faze-las interessantes para um leitor como você ou ele, se é que pode me entender. As ideias são boas ou ruins a partir do momento em que a pessoa pode entende-la por completo, ou ainda mais facilmente, o que você usa como argumetos ou como você a expõe.
    Aguardem que os textos ainda virão. Ou quem sabe poesias... Não... Acho melhor textos...